Mulheres da associação |
“é animado porque tem muita comida, muita alegria....CANSAÇO? Não, cansa não. Quanto mais eu trabalho, mais eu gosto de trabalhar”, garantiu a lavradora, Geralda Passos.
Vem dessa mistura de boa vontade e satisfação tudo que os convidados consomem e o forte, neste dia, são os sabores extraídos da mandioca. Bolos, pudim, sorvete. A variedade enche os pratos e deixa os visitante impressionados. A professora Meirilene Mendonça achou diferente.
“é diferente, a gente não acha que ia achar tanta coisa diferente que se podia fazer com a mandioca, eu ainda não tinha vindo aqui, achei diferente...sorvete me surpreendeu, não sabia que tinha sorvete de mandioca”, disse a professora
NEGÓCIOS
A comida é toda por conta dos moradores, mas o festival precisa de negócios. Por esta razão tem sempre algo pra vender – tapioca, tucupi e muita farinha. Ontem,13, até camisas da associação de moradores estavam sendo vendidas por R$ 20,00 a unidade.
“vende muito, a gente vende muito porque vem muita gente de fora comprar aqui e acha bom o material, a farinha e sai levando”, disse alegre o produtor Hildemberg Mendes
MANDIOCA NA ESCOLA
Na oitava edição do festival, em Coroatá, as crianças de Flor do Dia também foram envolvidas. A professora da comunidade, Aldilene Bayma, criou um projeto pedagógico que fez pais e filhos trocarem experiência dentro da sala de aula.
“essa parceria deu certo, hoje nós estamos com a culminância, os alunos aprenderam sobre o nome, a origem, as vitaminas, os componentes e junto com os pais, os pais também foram informados”, esclareceu
Quem já era candidato à evasão só para matar a curiosidade na roça de mandioca mudou de idéia e todos acabaram aprendendo mais, a ponto de ensinar numa pequena exposição do festival.
“QUE VOCE APRENDEU SOBRE MANDIOCA? Que ela é importante pra nós, ela pode dá alimento pra nós... E TEM VITAMINAS? Tem, A, B e C”, respondeu Maria Antonia da Conceição Mendes, de 11 anos
TRADIÇÃO
Assim os mais velhos vão cuidando de um plano que tem o apoio de toda a Flor do Dia – fazer esta festa passar de geração em geração.
“o festival não vai parar, com certeza vai continuar. Vem aí nossos netos que, com certeza, ainda vão encontrar o festival da mandioca”, concluiu o presidente da Associação de Moradores de Flor do Dia, Raimundo Nonato Santos
Por Acélio Trindade
portal codó
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