sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Paralisação de 144 horas atinge cerca de 9 mil alunos em Codó

Acélio Trindade

Portal Codó

As escolas de seis municípios da regional (Codó, Timbiras, Coroatá, Peritoró, Alto Alegre do Maranhão e São Mateus) estão de portões fechados. No maior deles, Codó, cerca de 9 mil alunos estão sem aula e preocupados.

ATRASO
O ano letivo codoense começou atrasado, dia 29 de março. Por conta disso, existem escolas com encerramento previsto para o final de janeiro do ano que vem e até para março de 2011. Aqui, por menor que seja a paralisação, na opinião dos estudantes, o prejuízo é maior para eles.

“Para o aluno é pior ainda, porque nosso ano letivo já começou atrasado, aí tem mais esta paralisação aí nos atrasa mais ainda ... e pra gente que ta se preparando par ao teste do ENEM prejudica mais ainda”, reclamou Johnys da Silva, estudante do segundo ano do Ensino Médio, do Colégio Luzenir Matta Roma

“A educação já é péssima e ainda parando, eu acho muito errado...QUEM PERDE NO FINAL DE TUDO ISSO? Com certeza os alunos”, respondeu a jovem Valdenice da Luz

REPOSIÇÃO
Os professores que estão reunindo-se na praça da Bandeira, todas as manhãs, garantem que haverá reposição das aulas.

“Os alunos não serão prejudicados estes dias paralisados serão repostos em acordo com a direção das escolas nós, professores, estaremos, repondo”, disse o professor Hélio Secretário dos Santos

REIVINDICAÇÃO 

Até 7 de setembro, caso não haja nenhum acordo com o governo, a paralisação de 144 horas será mantida.

“A nossa intenção não é fazer greve, é chegarmos á um denominador comum e que prevaleça a melhoria no âmbito educacional” disse o professor Jean Pierry Lopes Siqueira, coordenador do SINPROESEMMA/CODÓ

Os professores afirmam que existia um estatuto aprovado de comum acordo entre Sindicato e Governo, mas, repentinamente, alguns artigos, como os que falam de reajuste anual sempre no mês de janeiro e o das gratificações especiais, desapareceram da proposta apresentada pelo secretário estadual de educação no último dia 12 de agosto.

A paralisação serve para mostrar que eles querem o estatuto do educador do Maranhão tal como foi discutido e aprovado entre as partes.

“É só isso que a gente quer, que o governo mande imediatamente a nossa proposta pra ser votada pela Assembléia” garantiu a professora Carmem de Azevedo, integrante da direção do SINPROESEMMA/Codó

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